Minha jornada
Vez ou outra eu recebo email perguntando sobre o K1 ou K2 (tipos de
vistos de imigração para o EUA), o problema é que meu conhecimento sobre
estes vistos é simplesmente o de ler em outros blogs. Eu mesma não
tenho nehuma experiência pessoal com eles.
Eis que então resolvi escrever sobre o meu processo de imigração, que começou em 2007.
Em 2007, eu resolvi fazer um curso de aperfeiçoação na área de reprodução humana oferecido pela Cleveland Clinic no EUA. Para este curso, tirei o visto B1(o menos burocrático de todos os vistos). O hospital me entregou uma carta explicando sobre o que iria fazer por lá, e assim sem nenhuma dor de cabeça, tirei meu visto.
Fiz meu curso bonitinha, e voltei de lá com uma relação bem bacana com o diretor do departamento e também com a supervisora do laboratório. Alguns meses após a volta ao Brasil, recebi a proposta de emprego e de mestrado pela Cleveland Clinic. Admito que demorei um pouco para aceitar a proposta, e no fim decidi aceitar o emprego e ficar no EUA por 2 anos.
O visto de trabalho é o H-1B. Este visto é um pé no saco para aplicar, pois ele precisa ser aplicado com um tempo específico dentro do ano fiscal norte-americano e um monte de blá blá (como tudo da USCIS). No entanto, para este visto eu não cuidei de nada, quer dizer, fiz traduções juramentadas de diploma, fiz exames médicos, mas todos os formulários e taxas foram responsabilidade do hospital. Não tenho muito o que explicar sobre este visto.
Estava trabalhando e vivendo bonitinha quando comecei a me relacionar com o marido. Quase um ano de relacionamento, e o marido precisava começar a residência médica. Dias e dias de conversas, e decidimos que eu o acompanharia para onde ele fosse. Nasce então o problema. Meu visto era de trabalho, logo, se largasse meu trabalho perderia meu visto.
Enquanto marido estava no processo de entrevistas com os hospitais, eu tbm fui atrás de emprego nas possíveis cidades. O grande problema é que antes do Match day (o dia em que eles descobrem onde vão fazer residência) não há 100% de certeza de onde acabaríamos, logo, arrumar emprego não era assim tão fácil.
Match day chegou, e me desliguei do hospital e nos mudamos para Ann Arbor. Quando vc sai do emprego, a imigração ainda te dá um tempo para sair do país, então aproveitei este tempo para correr atrás de emprego e ajeitar a casa. Naquela época, muita gente sugeriu que ficassemos noivos ou casassemos, mas eu estava decidida que não faria nenhum dos dois.
Apesar de fazer 3 anos que conhecia marido, um ano que estávamos juntos, meses que havíamos mudado para morar na mesma casa, e a certeza que acabaríamos casados; eu nao queria casar. Orgulho bobo?! Muito possivelmente, mas para mim casar naquela epoca seria colocar a "carroça na frente dos bois". Optei por um caminho diferente, e voltei para o Brasil quando meu tempo de permanência expirou.
Procurar emprego estando em outro país, não é assim tarefa simples, demorou, mas consegui. Arrumei um emprego, e fiz tooooooodo o processo de H-1B de novo :)
Passou-se alguns anos e marido e eu finalmente subimos ao altar (do jeito que eu queria), e aí começou o outro caminho de imigração que é o de AOS.
Uma vez no EUA, quando se faz a mudança de visto após casamento é necessário fazer o Adjustment of Status, que significa fazer a troca do seu visto, no meu caso, pelo Green Card temporário.
Este processo fiz toda sozinha :) Li o website do USCIS milhões de vezes, e através deste link aqui
http://www.uscis.gov/USCIS/ About%20Us/Electronic% 20Reading%20Room/Customer% 20Service%20Reference%20Guide/ US_Citizens.pdfv
eu verifiquei o que precisava. Após descobrir quais eram os formulários
necessarios, eu li e reli todos os formulários e ainda as explicações
que acompanha os formulários.
O processo todo é chato. Imigrar para o EUA não é simples, idependente de qual caminho a pessoa escolheu para ser imigrante (imagino que outros países tbm seja assim). É burocrático, (e generalizando um pouquinho) a maioria dos funcionários da USCIS, apesar de serem estrangeiros (então acredito que eles mesmos passaram por isso) são muito mal educados e quase nada prestativos.
Para o H-1B eu já havia realizado vários exames, mesmo assim eu precisei passar em um médico para o AOS. Este médico olhou minha carteirinha de vacinação, teste de tuberculose e aferiu minha pressão arterial! Pois é, exame complexo rsrsrsrs
Após enviar todos os formulários, marido e eu fomos chamados para um entrevista que durou 5 minutos. O Agente de imigração perguntou nossos nomes, como nos conhecemos e explicou que nosso caso era simples, e que em 15 dias receberia meu Green Card em casa. O processo todo de AOS, do momento que enviei os papéis no correio ao momento que recebi meu Green Card, foi de 3 meses.
Como comentei no começo, sou uma inútil quando se trata de K1/K2, visto de estudante, ou sobre programa de Au Pair. O meu caminho foi um pouquinho diferente, mas no fim, todas nós expatriadas temos em comum a burocracia que somos submetidos no momento de imigração, a falta de controle da nossa vida durante a imigração. Uma frustração terrível!!
Imigrar é literalmente uma jornada e aqui, de forma resumida, dividi um pouquinho da minha jornada!
Eis que então resolvi escrever sobre o meu processo de imigração, que começou em 2007.
Em 2007, eu resolvi fazer um curso de aperfeiçoação na área de reprodução humana oferecido pela Cleveland Clinic no EUA. Para este curso, tirei o visto B1(o menos burocrático de todos os vistos). O hospital me entregou uma carta explicando sobre o que iria fazer por lá, e assim sem nenhuma dor de cabeça, tirei meu visto.
Fiz meu curso bonitinha, e voltei de lá com uma relação bem bacana com o diretor do departamento e também com a supervisora do laboratório. Alguns meses após a volta ao Brasil, recebi a proposta de emprego e de mestrado pela Cleveland Clinic. Admito que demorei um pouco para aceitar a proposta, e no fim decidi aceitar o emprego e ficar no EUA por 2 anos.
O visto de trabalho é o H-1B. Este visto é um pé no saco para aplicar, pois ele precisa ser aplicado com um tempo específico dentro do ano fiscal norte-americano e um monte de blá blá (como tudo da USCIS). No entanto, para este visto eu não cuidei de nada, quer dizer, fiz traduções juramentadas de diploma, fiz exames médicos, mas todos os formulários e taxas foram responsabilidade do hospital. Não tenho muito o que explicar sobre este visto.
Estava trabalhando e vivendo bonitinha quando comecei a me relacionar com o marido. Quase um ano de relacionamento, e o marido precisava começar a residência médica. Dias e dias de conversas, e decidimos que eu o acompanharia para onde ele fosse. Nasce então o problema. Meu visto era de trabalho, logo, se largasse meu trabalho perderia meu visto.
Enquanto marido estava no processo de entrevistas com os hospitais, eu tbm fui atrás de emprego nas possíveis cidades. O grande problema é que antes do Match day (o dia em que eles descobrem onde vão fazer residência) não há 100% de certeza de onde acabaríamos, logo, arrumar emprego não era assim tão fácil.
Match day chegou, e me desliguei do hospital e nos mudamos para Ann Arbor. Quando vc sai do emprego, a imigração ainda te dá um tempo para sair do país, então aproveitei este tempo para correr atrás de emprego e ajeitar a casa. Naquela época, muita gente sugeriu que ficassemos noivos ou casassemos, mas eu estava decidida que não faria nenhum dos dois.
Apesar de fazer 3 anos que conhecia marido, um ano que estávamos juntos, meses que havíamos mudado para morar na mesma casa, e a certeza que acabaríamos casados; eu nao queria casar. Orgulho bobo?! Muito possivelmente, mas para mim casar naquela epoca seria colocar a "carroça na frente dos bois". Optei por um caminho diferente, e voltei para o Brasil quando meu tempo de permanência expirou.
Procurar emprego estando em outro país, não é assim tarefa simples, demorou, mas consegui. Arrumei um emprego, e fiz tooooooodo o processo de H-1B de novo :)
Passou-se alguns anos e marido e eu finalmente subimos ao altar (do jeito que eu queria), e aí começou o outro caminho de imigração que é o de AOS.
Uma vez no EUA, quando se faz a mudança de visto após casamento é necessário fazer o Adjustment of Status, que significa fazer a troca do seu visto, no meu caso, pelo Green Card temporário.
Este processo fiz toda sozinha :) Li o website do USCIS milhões de vezes, e através deste link aqui
http://www.uscis.gov/USCIS/
O processo todo é chato. Imigrar para o EUA não é simples, idependente de qual caminho a pessoa escolheu para ser imigrante (imagino que outros países tbm seja assim). É burocrático, (e generalizando um pouquinho) a maioria dos funcionários da USCIS, apesar de serem estrangeiros (então acredito que eles mesmos passaram por isso) são muito mal educados e quase nada prestativos.
Para o H-1B eu já havia realizado vários exames, mesmo assim eu precisei passar em um médico para o AOS. Este médico olhou minha carteirinha de vacinação, teste de tuberculose e aferiu minha pressão arterial! Pois é, exame complexo rsrsrsrs
Após enviar todos os formulários, marido e eu fomos chamados para um entrevista que durou 5 minutos. O Agente de imigração perguntou nossos nomes, como nos conhecemos e explicou que nosso caso era simples, e que em 15 dias receberia meu Green Card em casa. O processo todo de AOS, do momento que enviei os papéis no correio ao momento que recebi meu Green Card, foi de 3 meses.
Como comentei no começo, sou uma inútil quando se trata de K1/K2, visto de estudante, ou sobre programa de Au Pair. O meu caminho foi um pouquinho diferente, mas no fim, todas nós expatriadas temos em comum a burocracia que somos submetidos no momento de imigração, a falta de controle da nossa vida durante a imigração. Uma frustração terrível!!
Imigrar é literalmente uma jornada e aqui, de forma resumida, dividi um pouquinho da minha jornada!
E que jornada Aline!!!
ReplyDeleteAs únicas pessoas que acham que é fácil imigrar e lidar com a burocracia do USCIS são as pessoas que nunca imigraram!
Foi bom ler e aprender um pouco mais sobre você!!
Eliana, concordo com vc, quem acha que imigrar é fácil não tem mta noção do que fala! Obrigada :) Bjsss
DeleteAline, como é q pode e eu n sabia q tu tinha voltado pro Brasil por n querer casar logo?!
ReplyDeleteAmei esse post por que adoro te conhecer melhor! Eu já sabia q algumas pessoas achavam que tu é Kazete, mas não sabia detalhes do teu processo.
Tua história com o marido é linda e eu acho o máximo esse teu jeito organizado, "bem pensado" de levar a vida.
Adorei o post demais!!!!!!
Beijão,
Rebeca
xoxo
rsrsrs Re, qndo eu comecei o blog eu já havia passado os perrengues de imigração, e estava no processo de montagem do cagamento, então acho que nunca explorei de fato o tema aqui no blog, por isso que resolvi voltar um pouquinho no tema e compartilhar mais sobre como imigrei para cá! Obrigada, marido me acha meio neurótica por conta deste meu jeito, ele diz que eu gosto de complicar rsrsrs Bjsss
DeleteLegal vc compartilhar isso... e que jornada, hein? O meu foi um pouquinho mais simples, vou deixar para falar sobre isso quando for renovar... o prazo tá na boca do gol pra expirar rs.
ReplyDeleteKisu!
Bah, estou curiosa para ver como funciona o processo de imigração para o UK!! Bjsss
Delete3 meses! Aiiii que coisa maravilhosa! :)
ReplyDeleteK1 a gente espera e espera e espera... e espera mais um pouquinho... ;)
Bem legal saber mais da sua história. Você também já está craque de processos de vistos rsrsrs
Beijos!
Claudia, pois é, o meu processo do AOS foi rápido, mas eu acho que hj em dia está demorando mais do que o que costumava!! Como a Nani citou ali embaixo, tem mto mais gente aplicando para o visto!! Pois é, passei por um cadinho de vistos diferentes rsrsrs Bjss
DeleteQue bom saber um pouquinho mais da sua estoria de vida por aqui. O que voce falou no final e verdade, independente da forma que escolhemos ou tivemos que vir para aqui e acredito eu que em outros paises tambem, a burocracia e falta de controle sobre nossa propria vida faz parte da rotina por um bom tempo.
ReplyDeleteBeijinhos
Monique, eu acho imigração um martírio, e mto frustrante :( Espero que vc esteja livre disso tbm mto em breve!! Bjsss
Deleteeu ja tirei vistos para vários lugares, mas olha, nada se compara a tirar visto pros EUA.. que dificuldade, jezuyz!!!
ReplyDeleteToda a papelada, todos os documentos, as taxas - caras!
Dai você marca a entrevista, demora horrores e pronto... tudo resolvido...
Luana, é verdade, eu acho o processo de visto para o USA mtooooo chato. Espero que seja real que eles vão fazer um acordo com waiver para brasileiros! bjss
DeleteAline la no blog as vezes recebo uns emails perguntando sobre processos de visto mas e complicado pois cada caso e caso e as leis da Suecia mudam toda hora.
ReplyDeleteEu nem imaginava que vc tinha ido pra os eua por esse caminho, parabens pela luta e pelas conquistas.
Bjos e otima pascoa pra vc!
Renata, é verdade, em muitos casos os processos são diferentes, e fica super difícil dar instruções!! Mto obrigada pelo carinho!! Bjss
DeleteEu acho que ja sabia mais ou menos a sua historia, so nao lembro se soube nos emails que trocamos ou se foi pelo blog... eu tb ja recebi perguntas sobre processo do K1, e eu nao entendo absolutamente nada sobre isso. Ou melhor, tenho uma nocao, mas nao o suficiente pra ajudar alguem que tenha duvidas e perguntas sobre. Ja no meu caso (acho que deixo claro no meu blog de alguma maneira, espero hehe), vim como au pair e acabai ficando quando conheci Bryan. Entao meu processo tb foi diferente do K1, mas depois do casamento o processo de adjustment de status eh o mesmo pra todas, independente de terem vindo com o K1 ou qualquer outro visto, o processo da aplicacao para o Green Card eh o mesmo (com alguma ou outra coisa que muda de acordo com o office que a gente manda os papeis e com a pessoa que calha de pegar nossos papeis na imigracao, mais mesmo "boa vontade" do que mesmo etapas). E concordo, independente do meio que viemos parar aqui todas nos acabamos tendo que lidar com a burocracia da Imigracao. Meu processo na epoca que fiz tb foi super rapido, 3 meses do momento que mandei os papeis pra imigracao ao momento em que peguei o GC em maos. Hoje em dia nao eh tao mais rapido como era. O numero de pessoas aplicando pro GC aumentou nos ultimos anos, o numero de Americanos casando com estrangeiras aumentou muito, entao os offices estao lotados com processos.
ReplyDeleteNani, acho que foi na troca de emails rsrs eu falei bem pouco sobre imigração por aqui, pq o processo já tinha passado, e estava tão empolgada com as coisas do casamento que imigração ficou para trás Imigrar é um saco né? E como vc comentou, hj em dia tem mto mais gente aplicando, o processo acabou ficando mto mais demorado!! Bjss
DeleteLinee, que legal esse post! Menina, eu nao sabia da sua jornada, não. Já sabia que vc nao se mudou pra cá pelo K1, mas nao sabia como tinha sido, hihih.
ReplyDeleteWOWWW, que amor!!! Vc passou pelo todo processo mais de uma vez pelo seu marido. LINDO! Adoro finais felizes, hihihihihih.
Beijo, beijo. Linda!
Tacinha, pois é, investi e acabei com um final inesperado (ficar aqui), mas feliz rsrsrs Mto obrigada, flor! Bjsss
DeleteQue bela história Aline! Obstáculos e persistencia! Fiquei curiosidade sobre o curso que voce fez, pois tenho vontade de estudar nos EUA. Voce conseguiu alguma bolsa ou foi investimento proprio??? beijoss
ReplyDeleteOi Bia, mto obrigada!! O curso que fiz foi com financiamento próprio. Foi um curso curto que nem havia a possibilidade de bolsa ou financiamente para ele. Qndo consegui emprego, o financiamento do mestrado foi garantido pelo hospital, isso foi qndo já estava por aqui! Se eu puder te ajudar com alguma coisa, só me mandar um email ou msg por aqui!! Bjss e Boa sorte!
Delete