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Showing posts from 2015

Meus filhos

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Uma das minhas preocupações quando estava grávida era de como a vida da Lua mudaria com a chegada do meu pequeno. Medo de como seria para ela e de como seria para nós. Lua é minha filha de 4 patas. Minha pititica que amo absurdamente. Por 5 anos, ela foi nossa única filha e o centro do nosso universo. Lua é mimada. Educada, mas mimada rsrs Tinha medo também porque ví diversos amigos deixarem seus pequenos de 4 patas mais de lado quando o filho bípede chegou. Tinha medo de ficar mais brava que o normal com os latidos dela. Tinha medo de amar menos. (Gente, hormônio de grávida é coisa de louco hahahahaha) Tinha medo de como seria a relação dos dois.   Pandinha nasceu. Quem leu o post do nascimento viu que minha bolsa estourou antes do programado e tudo estava de ponta cabeça. Enfim, fomos para o hospital de madrugada e liguei para uma amiga querida para ir pegar minha pequenina. Nós ficamos no hospital 36 horas. Eu saí do hospital e fui direto para a casa da min

Os dilemas da vida (dos outros)

O rascunho deste post começou em 2013 :-) Ou seja, quando eu ainda não tinha um filho. Estes dias, marido e eu estávamos conversando sobre um dos pacientes dele. Foi uma conversa interessante, reflexiva e que achei muito difícil chegar em algum tipo de conclusão. Por ser algo que achei super interessante e que um dia quero voltar nela para ver como penso a respeito, resolvi dividir aqui no blog. O paciente tem nove meses, está no hospital faz 15 dias, sem nenhuma função cerebral. Ele está conectado a uma máquina chamada ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea) que age como se fosse coração e pulmões do bebê. As chances de que este bebê saia do coma é praticamente zero. Marido acha justo que desconectem o bebê da máquina. Na há nada que possa afirmar com 100% de certeza que este bebê não está sofrendo com este processo invasivo e com outros que a criança é submetida durante uma internação na unidade de terapia intensiva. Eu também não acho justo o bebê ser sub

Amamentação

Esta semana estamos celebrando a “Semana Mundial de Aleitamento Materno,” e estimulada por uma amiga querida, resolvi escrever o meu relato sobre a minha história de amamentação. Esta história é divida em muitas fases. Inicialmente, eu pretendia falar apenas da volta ao trabalho quando se quer fazer aleitamento materno exclusivo, mas decidi que seria um post muito incompleto. Eis que então decidi escrever este post enorme com a MINHA HISTÓRIA desde o começo. Assim que decidi engravidar, fiz como a maioria das mulheres, mergulhei de cabeça no mundo da maternidade. Ávida leitora que sou, lí de tudo que cerca e faz parte deste mundo. Lí artigos científicos, livros, revistas, reportagens, sites especializados, blogs, etc. Lí histórias maravilhosas e outras tristes sobre parto, relacionamento pais e filhos, mãe e pais, avós. No entanto, um assunto que achei fortemente negligenciado foi a amamentação. Sim, é quase unânime que você deve amamentar seu bebê, mas muito pouco se fala alé

Estou viva e tudo mudou!

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Tem um bocado de posts que ainda quero escrever sobre a gravidez. Quero registrar muita coisa por aqui, mas vou começar pelo fim, já que as emoções ainda estão cruas. O terceiro trimestre veio com suas próprias complicações, uma delas é que o pandinha não se encaixou na posição correta: a cabeça dele estava para cima. Optei por fazer um procedimento para virá-lo, mas não pude fazê-lo, porque durante o monitoramento pré-procedimento, o coração do meu pequeno desacelerou algumas vezes e vimos que meu líquido amniótico estava baixo, portanto não era seguro tentar virar o pandinha.  Como Sr. Panda estava na posição errada, nós sabíamos que a cesárea ia ser a forma que ele ia vir ao mundo e minha cesárea estava agendada para o dia 5.01.2015, pois minha médica não queria que eu entrasse em trabalho de parto e colocasse estress no meu corpo. Por conta da baixa de fluído e o coração do pequeno que deu um sustinho, eu tive que passar a ir no médico dia sim dia não para mo