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Showing posts from September, 2015

Meus filhos

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Uma das minhas preocupações quando estava grávida era de como a vida da Lua mudaria com a chegada do meu pequeno. Medo de como seria para ela e de como seria para nós. Lua é minha filha de 4 patas. Minha pititica que amo absurdamente. Por 5 anos, ela foi nossa única filha e o centro do nosso universo. Lua é mimada. Educada, mas mimada rsrs Tinha medo também porque ví diversos amigos deixarem seus pequenos de 4 patas mais de lado quando o filho bípede chegou. Tinha medo de ficar mais brava que o normal com os latidos dela. Tinha medo de amar menos. (Gente, hormônio de grávida é coisa de louco hahahahaha) Tinha medo de como seria a relação dos dois.   Pandinha nasceu. Quem leu o post do nascimento viu que minha bolsa estourou antes do programado e tudo estava de ponta cabeça. Enfim, fomos para o hospital de madrugada e liguei para uma amiga querida para ir pegar minha pequenina. Nós ficamos no hospital 36 horas. Eu saí do hospital e fui direto para a casa da min

Os dilemas da vida (dos outros)

O rascunho deste post começou em 2013 :-) Ou seja, quando eu ainda não tinha um filho. Estes dias, marido e eu estávamos conversando sobre um dos pacientes dele. Foi uma conversa interessante, reflexiva e que achei muito difícil chegar em algum tipo de conclusão. Por ser algo que achei super interessante e que um dia quero voltar nela para ver como penso a respeito, resolvi dividir aqui no blog. O paciente tem nove meses, está no hospital faz 15 dias, sem nenhuma função cerebral. Ele está conectado a uma máquina chamada ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea) que age como se fosse coração e pulmões do bebê. As chances de que este bebê saia do coma é praticamente zero. Marido acha justo que desconectem o bebê da máquina. Na há nada que possa afirmar com 100% de certeza que este bebê não está sofrendo com este processo invasivo e com outros que a criança é submetida durante uma internação na unidade de terapia intensiva. Eu também não acho justo o bebê ser sub