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Showing posts from 2017

O fim da Amamentação

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E a nossa jornada da amamentação chegou ao fim. Foram quase 3 anos. Para ser exata, 34 meses e uma semana. Sim, a gente conta os dias quando amamenta hahahahaha Como ouvi dizer por aí, a gente não sabe que o último dia de amamentação é o último dia e foi assim com a gente também, então não rolou nenhuma fotinho de despedida. Temos a da primeira mamada, mas não da última. Arquivo Pessoal Aqui o desmame não foi exatamente voluntário, mas foi gentil, o que era algo muito importante para mim. Quando nossa jornada começou, eu jamais achei que chegaria até aqui. Quem acompanha o blog já faz algum tempo, deve lembrar do meu post desabafo sobre os perrengues da amamentação. Nestes quase 3 anos, teve outros períodos difíceis também, mas superamos todos eles e chegamos ao fim da nossa história.  Amamentar até esta idade é um sucesso que não alcançamos sozinhos. Tive muito apoio do marido, família, amigos e profissionais de saúde incríveis. Eu não tive sequer um profissional de saú

Das confusões dos pais

Chegamos à um novo capítulo da vida de pais: Pandinha começou na escola. Um tema que rende muitos posts, mas a primeira coisa que quero escrever aqui são sobre os pensamentos de impasse que estamos tendo referente ao futuro escolar do pequeno, portanto, se o post ficar confuso, é puro reflexo de nossa confusão rsrs. Pandinha começou em uma escola privada com filosofia Montessori. Analisar de forma comparativa as diferentes metodologias e filosofias educacionais é algo complicado de se fazer de forma científica. Há diversas limitações e por conta destas limitações, há poucos estudos disponíveis e os resultados dos estudos costumam ser inconsistentes. Quando estava a pesquisar qual método gostaria que o Pandinha tivesse na escola, teve um estudo que eu encontrei em que todos os métodos para tentar eliminar as limitações na pesquisa me pareceram ser abordados de forma eficiente. O estudo "Evaluating Montessori Education" da Angeline Lillard e Nicole Else-Quest é um estu

Tem dias que a saudade fica mais apertada

Uma das minhas melhores amigas no Brasil recentemente teve filhos. Isso mesmo, filhoS no plural, ela e o marido tiveram gêmeos. A felicidade e emoção de acompanhar mais esta fase na vida dela, conciliada com esta distância física que nos separa, faz com que a nostalgia e a saudade batam forte por aqui. Então, a gente usa a eterna ferramenta da escrita para exorcizar este sentimento todo que nos arremete em momentos tão únicos.  Eu já escrevi dela por aqui no blog e assim como foi no post antigo, não consigo falar de S. sem falar de L. As duas chegaram na minha vida em contextos diferentes mas na mesma época. S. era minha vizinha de rua, mas só viramos amigas quando nos encontramos na praia :-). Eu e L. nos conhecemos na escola, no meu primeiro dia de aula na primeira série. A vida escolar nos tornou um trio que foi muito além da sala de aula e corredores da escola. Estudamos juntas até o fim do Ensino Fundamental. Fizemos Ensino Médio em instituições diferentes, faculdades em curs

Cagar não deveria ser tão complicado!

Ou na língua original que foi dito: “pooping shouldn’t be this complicated.” Este post não é de interesse para a maioria massante, mas é para mim, para olhar aqui em um futuro (espero que não muito distante) e rir a respeito, ao invés de chorar, que é o que rola agora. Pandinha está com constipação idiopática, ou seja, não sabemos o motivo de ele não conseguir fazer cocô. Beleza, um monte de crianças sofrem disso também. Eu sei. Deve passar. Então por que as lágrimas? Porquê está phoda, muito phoda. Perdoem meu francês.  Estamos neste estress há quase um ano. O problema maior: Pandinha está perdendo peso. Muito. De 95 percentil de peso, ele caiu para 30 percentil. Para vocês terem uma ideia do que isso significa, com 2 anos e 10 meses ele está de volta ao peso de quando ele tinha uns 20 meses ou menos, não me lembro exatamente agora. As calças dele estão caindo, pois ele continua esticando. Criança nesta idade, em condições normais, não é pra perder peso, então estamos com mil

Especial

Aproveitando a minha atual vida de desempregada rsrsrs fui de mala novamente em viagem de trabalho do marido, desta vez fomos para San Francisco. No entanto, este post não é para falar da cidade, depois até vou publicar um post sobre como foi nossa visão da cidade depois de tantos anos que estivemos por lá e agora com a adição do Pandinha, mas por hora, quero falar de como, mais uma vez, pessoas me fazem me sentir especial. Esta viagem para SanFran foi curtinha, apenas 5 dias. Pensamos em alongar e pegar uns dias de férias, mas como comentei, é nossa segunda vez por lá, então optamos por ficar só os dias básicos que marido ia estar trabalhando mesmo. Nestes 5 dias, amigos queridos (incluindo uma amiga que fiz aqui no blog) se deslocaram um "poucão" só para ir me ver.  Nosso primeiro encontro foi com minha antiga colega de casa de Cleveland. J. fez faculdade de medicina com marido e eu morei com ela por quase um ano quando estávamos em Cleveland. J. é família para nós

Esta coisa de sobrenome

Eu já falei sobre este mesmo assunto quando me casei e sobre a minha opção em acrescentar o sobrenome do meu marido ao meu sobrenome. Eu já perdi as contas de quantas vezes me perguntam se ter três sobrenomes atrapalham, minha resposta é sempre a mesma: não. Vou fazer um "recap" aqui sobre sobrenomes na minha vida :-) Sobrenome, para mim, é mais do que sobrenome. Os nomes após o meu primeiro nome também representam minha cultura, minha família, minhas raízes. Quero ressaltar isso milhões de vezes, este valor do sobrenome é um valor que eu atribuo. Não existe certo ou errado na hora da escolha do sobrenome. Existe a sua vontade individual, os valores que você atribui; os seus motivos para sua escolha. A escolha do nosso sobrenome não altera a vida de ninguém, apenas a sua. Eu escolhi ter três sobrenomes sem hífen em um país que normalmente as pessoa tem apenas um sobrenome. Não, eu não fiz algum sobrenome meu virar nome do meio, eu tenho oficialmente 3 sobrenomes. Meus so

Atraso de fala

A fala é apenas um fator do complexo sistema de linguagem. A aquisição de linguagem é um processo cheio de marcos específicos. Como e quando cada criança atinge estes marcos são influenciados por diversos fatores individuais e coletivos. É muito difícil dizer com precisão quando cada criança deve atingir cada um destes marcos, portanto, o que existe são escalas de estimativas de quando cada marco deve ser atingido. Os distúrbios relacionados à linguagem podem afetar qualquer um dos itens relacionados ao complexo sistema e cada um destes itens podem ser afetados de diversas formas também. Qual a melhor forma que podemos identificar se há de fato um distúrbio de linguagem nos nossos filhos? A primeira coisa, para mim, é não tentarmos nos convencer de que tudo é normal e que cada criança tem seu tempo. Eu também acho que cada criança tem seu tempo para tudo, mas quando a criança está muito fora da curva média, é importante sim os pais se aprofundarem mais nas suspeitas. Eu vejo diversa

Meu orgulho

Eu tenho certeza que não digo isso suficientemente, mas eu tenho um orgulho infinito da carreira que meu marido escolheu, mesmo eu reclamando o tempo todo das longas horas que o impede de passar mais tempo com a família hehehehe  O orgullho está não apenas no que ele faz, mas também no que o levou a escolher a carreira que escolheu.  Este é meu diário, mas este post é a história de carreira dele, para dizer o quanto tenho orgulho e o privilégio de tê-lo ao meu lado. Meu marido imigrou do Japão para os EUA aos 9 anos de idade. Ele não falava nada em Inglês. Amigos de escola e professores se desdobraram para ajudá-lo com a língua. Coleguinhas ficavam na escola horas após as aulas para ajudá-lo com as tarefas relacionadas à língua. Meu marido se sentiu acolhido pelos seus coleguinhas e professores e conta que foi neste período que ele decidiu que queria como carreira algo em que ele pudesse fazer a diferença na comunidade. Veja bem, no Japão, meu marido era considerado um aluno

Havai Parte 3

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Nossos três últimos dias no arquipélago Havaiano foi na ilha que é conhecida como Big Island e que na verdade é a ilha do Havaí :) Um grande amigo de infãncia do meu marido mora lá há 7 anos e aproveitamos nossa ida ao Havaí para visitá-los. A ida para a ilha foi muito mais para estar com eles do que explorar a ilah como turistas.  A Big Island é muito diferente de Oahu. A ilha é enorme mas as vilas que visitamos são todas de cidadezinhas minúsculas. Há vaquinhas espalhadas por todos os cantos e de verdade, o comércio fecha depois das 20hs. A paisagem da ilha também é bem diferente de Oahu, não apenas pela ausência de prédios e os os mega comércios que vemos em Oahu, mas porque parte da paisagem da ilha é um deserto.  Chegamos na ilha na Sexta de manhã e fomo direto para a praia, simplesmente relaxar e conversar sobre as nossas vidas. Fazia alguns anos que não nos víamos.  Durante todos os nossos os dias em Oahu, todos os dias acordávamos com a esperança de e

Havaí Parte 2

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No último post eu parei quando estávamos rumo as praias que são famosas entre os surfistas. Nossa primeira parada era para ser a Waimea Beach, que é a praia número 1 entre os surfistas que visitam o Havaí, mas meu marido não estava prestando atenção nas minhas instruções e passou direto à area que dava para estacionar e ia dar muito trabalho para voltar :( Então seguimos direto para a Pipeline que recebe este nome devido as suas ondas formarem um tubo perfeito para os surfistas. As ondas quebram bem próximo a praia, então você consegue ver as ondas de pertinho! Olha o tubo!! No dia que visitamos Pipeline, a correnteza estava intensa, então os salva-vidas não deixavam ninguém nem se aproximar da água, inclusive os surfistas. O mar só estava para peixe Após algum tempo sentados apreciando o poder e beleza das ondas, nós seguimos de volta para o hotel aproveitando a vista chata que tinha pelo caminho e parando em alguns acostamentos só para apreciar o lugar maravilho

Havaí parte 1

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Comentei no post anterior que agora sou "do lar" e que isso têm seus próprios fantasmas, no entanto, este post é para falar da parte boa de não ter que trabalhar rsrsrs agora eu posso ir de acompanhante em todas as viagens de trabalho do marido hahahahaha E foi em uma destas "difíceis" viagens de trabalho, que mês passado fomos conhecer o Havaí. Eu sei que normalmente não se pensa em Havaí como um bom destino para viajar com criança pequena, mas aproveitamos muito e já estamos pensando na nossa próxima visita :) Nós ficamos 8 dias em Oahu e 2 dias na Big Island.  Mapa do website World Atlas.com Oahu é a ilha mais desenvolvida do Havaí, é onde fica Honolulu, a capital do estado. Têm muitas das opções de qualquer cidade grande dos EUA com o plus de toda a beleza natural do Havaí. Já a Big Island é uma ilha com clima e ritmo de cidade pequena. As praias são mais desertas, não tem prédios em canto nenhum, tem um vulcão ativo e a cidade dorme as 20h rsrsrs

Tem alguém aí? Parte II

Alooooooo!! Certeza que o eco está espantando as aranhas. O meu canto está ultra mega abandonado. Depois que o blog roll sumiu, eu acabei por sumir de vez daqui. Os blogs que leio sempre foram meio que uma inspiração para eu escrever, aí você junta o tempo limitado com o sumiço dos blogs queridos, fiquei meio sem vontade de aparecer por aqui. Então deixa eu tirar um pouco do "pó."  A vida continua com sua intensidade própria após a chegada do Pandinha. Ele está enorme. Está com 2 anos e dois meses. Quando estava grávida, todo mundo me orientava a aproveitar a gravidez porque as 40 semanas passavam rápido. Bom, eu fiquei grávida por 37 semanas que duraram 10 anos :-) no entanto, a história de que o tempo voa quando temos filhos se tornou real por aqui. É verdade que alguns dias também duram dez anos, mas os dois anos desde a maternidade parecem que passaram em um piscar de olhos.  Ainda estou me adaptando à nova cidade. Pois é, ainda! Eu já falei por aqui, crio raízes