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Showing posts from April, 2011

Eu e a Reprodução Humana Assistida

Ao escrever o post sobre o meu trabalho, recebi alguns emails com dúvidas a respeito de fertilidade.   Quando resolvi criar um blog, decidi que escreveria o que viesse a cabeça, e lógico os dois maiores subjects seriam o casamento e o noivado. Após o dia do desabafo rsrs percebi que, mesmo que o trabalho não era inicialmente um subject que veio a mente para o blog, com absoluta certeza vocês vão encontrar mais posts relacionados ao meu trabalho, que definitivamente ocupa um grande espaço da minha vida. Não esquecam que, tudo é sobre a minha óptica, meu conhecimento e minhas experiências!    Eu e a Reprodução Assistida temos uma história que se iniciou há muitoto e muitos anos atrás (nem tantos vai, só tenho 27 anos rsrs) Quando criança, nunca sonhei em ser biomédica (venhamos e convenhamos, até hoje muitos adultos não sabem exatamente o papel de um biomédico, imaginem uma criança dos anos 80/90?) Pois é, ser biomédica não era um sonho, mas enquanto muitas das meninas estavam pensando e

O casamento Real

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Como qualquer mortal com csamento marcado, eu fui sim curiosar o casmamento real rsrsr. Achei o pré casamento mtooooooooo chato! Ah fala sério, time line com fotos da futura esposa; detalhes da madeira que foi usada para medir a distancia entres os copos reais... enfim, esse monte de informação mais que desnecessária o tempo todos nos jornais, encheu o saquinho né? Mas vamos lá, quase todo mundo ficou curioso para ver como ia ser o bendito vestido da noiva hahaha.   Não assisti o bendito casamento em tempo real, mas vi fotinhos e comentários das amigas blogueiras e twitteiras, e baseado na informação que tenho, vou expressar minha opinião :)   Achei  muito fofa a forma que o William se portou! Para mim, ele parecia genuinamente emocionado e apaixonado, ou no pior das hipóteses, ele e' um grande ator rsrs.   A Kate estava linda!! Eu usaria o vestido dela?? Jamais! Mas acho que expressou o que ela é, do cabelo aos pés. E isso sim me impressionou e fez com q eu achasse que ela ficou d

USCIS

Como já comentei por aqui, eu estava no processo do AOS (estava, pq a ultima entrevista foi na semana passada, yay!)   Prometo que um dia com muita, mas muita paciência darei detalhes sobre a minha história com a imigração, hoje vai só uma pontinha rsrs    Um resumo: nunca apliquei para o K1 ou K3, meu trabalho sempre foi meu sponsor. Com o casamento marcado, eu e namorido resolvemos casar no civil para adiantar tota a papelada do Permanent Resident, assim eu não precisaria mais sofrer com riscos do trabalho ou se mudarmos novamente de cidade (uma outra novela, que quando me inspirar contarei rs).   Enfim, demos toda a entrada na papela em Janeiro e esta semana recebo meu Permanent Resident Card!! Não posso reclamar, o processo não foi tão demorado assim!   Mas este post é para falar da minha entrevista final! No dia da entrevista, eu estava tensa e apesar de toda a nossa situacao ser totalmente regular, não consegui me sentir totalmente segura com parte da minha vida nas mãos de uma p

Eu e o vestido de noiva

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Lendo o post da Ise do NMN, me inspirei para falar da escolha do meu vestido de noiva...   Quando eu e o namorido decidimos a data e a igreja, meu próximo passo foi começar a pesquisar vestidos.    Vejo a maioria das noivas inciando o processo de escolha e compra do vestido muito mais próximo ao casamento, mas como já expliquei por aqui, minhas compras levam tempo para serem finalizadas rs. Mas devo dizer que eu dei sorte, e estou com meu vestido comprado dede Dezembro/2010 hahaha.    Como todas as noivas, minha intenção é um casamento com a minha cara e a do noivo, consequentemente, o vestido de noiva precisaria refletir minha essência (verdade seja dita, nunca achei que iria casar, por isso nunca sonhei com vestido de noiva rsrs).   Sou a caçula de 3 meninas que tinha tudo para nascer com complexo de princesa, mas saiu torta rsrs.      foto from Google Images   Acreditem, adoro contos de fadas e histórias de princesas, mas nunca me imaginei como uma. Sempre fui uma "tomboy&q

Pq alguns dias são simplesmente mais difíceis que outros...

Hoje o post não é da noiva e muito menos da expatriada, é um puro desabafo do ser humano que se envolve e comove...   Como já mencionado no blog, sou biomédica e me especializei em Reprodução Humana Assistida (aliás, foi a profissão que me trouxe para o EUA).   Eu acredito que em qualquer área da saúde, os profissionais tentam racionalizar sua relação com o paciente. Não é uma questão de desumanizar a relação paciente/profissional, mas sim uma necessidade para se manter a objetividade na tomada de decisões pois acredito que, do contrário, as nossas ações ficam comprometidas e deixamos de ser útil para o paciente. Entendam que não defendo, de forma alguma, profissional grosseiro que trata paciente como número e são totalmente descomprometido com o juramento que fazem ao se formar. Acredito sim, que podemos racionalizar e continuarmos humanos com o paciente.   Bom, eu sempre me preocupo e gosto de conhecer individualmente cada paciente que receberá algum procedimento meu, o que só consig

Eu e o EUA

Vir pra os EUA nunca foi, para mim, um sonho, meta, desejo ou qualquer coisa parecida. Meu top 3 era Peru, França e Nova Zelândia. A grande verdade é que nunca vi nenhum atrativo na terra do Tio Sam. Gosto de história antiga, esportes radicais, arquitetura.... e nenhum destes é, necessariamente, o ponto forte norte americano. Nunca tive a mínima vontade de aprender inglês (aprendi por pura obrigação) e se tivesse que aprender, que fosse o inglês britânico e seu sotaque, que acho Divino! Minha opinião sobre os norte americanos era de ser formado por: povo egocêntrico, intrometido e pré-conceituoso. Ok, eu admito que meu pensamento também era pré-conceituoso rs, e sempre me irritou, profundamente, brasileiros que idolatravam os EUA. Àqueles que quando em um bate papo, só sabe falar como os EUA é milhões de vezes melhor q o Brasil e blá blá blá, em uma competição que até hoje não faz muito sentido para mim. Eu acredito que está mais do que na hora dos, muitos, brasileiros aprenderem a s

Decisões do dia D: A Igreja

Nasci em uma família católica, mas meus pais sempre me deram liberdade para decidir tudo em minha vida, inclusive religião. Por isso, curiosa como sou, já li muito, já visitei as mais diversas religiões e formei minha opinião sobre tudo que aprendi. O namorido, japonês, cresceu sem nenhuma religião, daqueles que achava religião uma tremenda estupidez. Alguns anos juntos, e o fato de eu ter estudado muito sobre as mais diversas religiões, foram suficientes para que o namorido aprendesse uma visão completamente diferente, sobre fé e eis que vamos celebrar o nosso casamento na igreja católica! (Digo aqui que tenho fé, e acredito em muitas coisas, mas não frequento igreja ou nenhum templo, ou seja lá o que for. Minha relação com a igreja católica vai muito além da representação da religião dos católicos). Enfim, decidido que o casamento seria celebrado na igreja católica, hora de definir a data e agendar na igreja. Então os problemas começaram rs... - Namorido e eu contamos com ape

A comida e eu eu e a comida na terra do Tio Sam

Para mim, o maior choque quando vim para o EUA foi a comida. O choque foi tão grande que no primeiro mês perdi mais de 5kg. Não é que os norte americanos se alimentem de coisas absurdamente diferente da dos brasileiros (este troféu vai para os chineses rs) mas é que a comida por aqui é sem sabor. Se eu disser que esta é uma regra em todo o país eu o faria sem conhecimento de causa, e sei que cada região daqui sofre influência específica, por isso vou me restringir ao norte, que é onde moro. E por estas bandas, eles não são mto familiares com tempero rsrs. Por aqui, existe molho para tudo (nunca ví tanto molho diferente para salada, em toda a minha vida) carne vermelha, frango, hamburguer, peixe... tudo têm um molho para acompanhar o prato, e é aí que mora o problema: odeio molho pronto! Nunca gostei, ketchup, mostarda e maionese nunca fizeram parte da minha dieta. Ok, eu admito, sou chata para comer. Eu não bebo café, não como chocolate, não como carne que estiver ligada a osso o

A escolha da assessoria.

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Não tenho nenhum padrão específico sobre os temas que abordarei no blog. Minha idéia é escrever sobre o que me vier na cabeça, e por razões óbvias viver no EUA e a organização do casamento serão os carros chefes por aqui. No entanto, prometo que volta e meia vocês encontrarão assuntos não relacionados a estes dois tópicos (não hoje rs). Hoje quero falar sobre a escolha da assessoria. Muitas pessoas ainda torcem o nariz para este serviço, e acham que é algo "para gente metida que tem dinheiro para gastar", ou ainda "coisa de noiva preguiçosa que não quer colocar a mão na massa e quer apenas ser chefe". Acreditem, já escutei cada absurdo que não vale ficar aqui detalhado. Eu acho que, lentamente, este pensamento está mudando, ainda há esperança para o pré-conceito rs. Para mim ter assessoria é uma questão de necessidade, e não só pelo fato de organizar um casamento a distância pois tenho certeza que se estivesse no Brasil também contrataria o serviço. Assessoria

Minhas primeiras impressões

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A primeira vez em que vim para o USA foi com um grupo de 6 brasileiras. Ficamos hospedadas na casa de uma enfermeira aposentada que mantinha 3 casas com diversos quartos que eram alugados para estudantes do mundo todo ligados a Cleveland Clinic. Posso dizer que a minha primeira impressão dos USA não foi das melhores rs. Cleveland é considerada a segunda pior cidade dos USA, logo imaginem o choque do nosso grupo q fazia uma imagem completamente diferente destas bandas dos States rs. Ao chegarmos na casa, a coisa não melhorou muito; a casa era grande, mas as divisões de quarto e a decoração eram toscas, e para ajudar era mto suja e escura. A casa era repleta de estudantes que não interagiam muito entre si e ngm se preocupava com as áreas em comum, e a dona da casa (que não morava por ali) muito menos. Nossa conversa com os outros estudantes não foi muito animadora. Descobrimos que estávamos em um bairro bastante violento e só deveríamos sair de casa de noite se fosse de carro; para f