Marido, eu e a religião.

Já ouvi dizer que é importante casar com alguém que compartilhe as mesmas crenças religiosas que vc; bom, eu casei com alguém que está no lado oposto do meu -- marido é ateu!

Isso traz problemas para o nosso relacionamento? Já trouxe, hoje não mais.

Eu acredito que a definição de religião é muito mais simples do que a maioria das pessoas acreditam. Mesmo assim, eu não me considero uma pessoas religiosa, mas sim uma pessoa de fé. Marido não tem religião nem fé!

Na minha opinião, só há problemas entre duas pessoas que não dividem as mesmas crenças quando se há pré-conceito, falta de conhecimento e expectativas de que a outra pessoa mude para o que vc acredita. No nosso caso, meu marido era um ateu preconceituoso.

Têm muito ateu e agnóstico que critica religioso de forma tão preconceituosa e desrespeitosa, quanto o religioso que o critica. Aí que a partir deste fenômeno é possível perceber que o problema da humanidade somos nós e não religião ou a falta dela. Nenhuma das religiões que pesquisei (muitas em campo, frequentando cultos e tudo mais) ensinam a pessoa a ser preconceituosa, presunçosa, prepotente, narcisista entre outras coisas. Na verdade, ví muito representante com estes adjetivos, mas não a religião em si. As religiões mais antigas tem dogmas e crenças que não evoluíram com a sociedade, no entanto, existem fiéis e até mesmo representantes que discursam e pregam para mostrar que a nossa interpretação pode dar um rosto diferente para a religião.

O grande problema é que ser humano é evil (pois é, eu não tenho fé no ser humano) e como eu citei anteriormente, independente de ter uma religião ou não, a pessoa pratica a falta de amor, de respeito, de tolerância... Há pessoas mente fechada e ignorantes em todos os niveis sociais, em todas as crenças e na falta delas também

Me incomoda muito quando alguém que diz que pessoas religiosas são estúpidas, que religião é isso ou aquilo... E marido já foi assim. Sempre me pergunto, como que a pessoa vai julgar alguém pela sua religião? É o mesmo que julgar por raça, sexualidade, aparência... Enfim, sempre explicava para o marido que ele agia tão igual quanto aquilo que ele dizia repudiar -- ele era pré-conceituoso.

Eu acredito que ou uma pessoa é pré-conceituosa ou não é. Não há uma divisão sobre o que é aceitável ter pré-conceito e o que não é. Não dá para vir com discurso de "eu apoio os homossexuais, eu não tenho problemas com pessoas de outra etnia, sou a favor disso e daquilo, mas acho religião e pessoa religiosa algo abominável." Dá para ver a incoêrencia?! Eu acredito ser bem incoerente.

Marido não sabia nada de religião. Apenas o que foi vendido para ele de forma extremista. Sempre debati com ele que para julgar e apontar o dedo, ele precisava de fato conhecer a religião, e não dava para conhecer a religião baseado apenas no lado negativo que ele sempre se apegou. Ele precisava entender que religião e fé vai muito além do que o preconceito o deixava ver, e que uma pessoa religiosa podia ser muito diferente do estereótipo que ele tinha.

Passei a dividir com ele as minhas pesquisas. Aos 11 anos de idade passei a questionar, ler, frequentar... Participei de cultos nas mais diferentes religiões. Lí a bíblia todinha (mais de uma vez, pq é um livro complexo), e lí muitos artigos relacionados aos mais diversos tipos de religião. Estou engatinhando ainda neste processo, pq há muito a se estudar, e religião é algo complexo. No entanto, posso dizer que não sofro de total ignorância e imparcialidade! E nada mais coerente do que mostrar para a pessoa que eu amo e que escolhi para dividir o resto da minha vida, que as coisas podiam ser muito diferente do que ele estava acostumado. E sim, felizmente meu marido é mente aberta e estava disposto a me escutar!

Marido vai ser religioso?! Não gosto de usar a palavra nunca, mas acredito que as chances são quase nula. Eu quero que ele vire religioso?! Não, ele tem o direito de viver e acreditar no que ele quer, e eu como esposa o apoio e entendo. Temos problemas por conta da minha fé?! Nenhum, pq hoje ele não é fanático e eu nunca fui, por isso temos uma grande harmonia no quesito religião -- ele sem nenhuma e eu com as minhas crenças.

Já conversamos até como vai ser a criação dos nossos filhos no aspecto religioso, e nem foi difícil de resolver rsrs Marido percebeu que abrir a mente o permitia ver coisas que ele não via antes. Hoje ele voluntariamente me pergunta diversas coisas, e muitas aprendemos juntos.

Tenho muito orgulho de onde chegamos como casal! E viva um mundo sem pré-conceitos! Aqui em casa, cada vez mais nos livramos dos nossos!

Comments

  1. O assunto é bem complexo e meu marido tb é ateu e não acredita em nada. Acho que soh dah certo pq temos muito respeito e evitamos de falar desse assunto simplesmente pq discuti-lo não vai mudar a opinião de nenhum dos dois.
    Mas o problema que eu vejo é que muito ateu vê quem tem fé e acredita em alguma coisa (independente da religião) como um ser intelectualmente inferior.

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    1. Milena, é verdade, entre ateus é comum ver esta interpretação de que ter religião te faz menos capacitado intelectualmente. Meu marido já foi assim, mas aprendemos muito um com o outro. Para nós, conversar sobre fé e religião foi meio que uma necessidade. Eu amo falar de tudo, poder debater sobre tudo, e era muito importante que eu e ele pudessemos conversar sobre algo que é tão diferente sobre nós. Nós dois sabemos que não vamos mudar o que somos, ele ateu e eu tenho fé, mas nos dois aprendemos a ser mais receptivos e tolerantes com nossas crenças.

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  2. Aline, o meu conceito de religião e fé é bem parecido com o seu. Eu não sou religiosa, mas tenho a minha fé, do meu jeito. Não gosto quando criticam religiosos ou ateus. Gosto menos ainda quando dizem ((já ouvi isso algumas vezes) "na fulana você pode confiar, ou fulana seria incapaz de fazer isso ou aquilo porque ela é dessa ou daquela religião". Não é a religião que define o caráter. Bom, todo mundo civilizado deveria conseguir conversar sobre temas "polêmicos" :-). Boa semana e bj!!

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    1. Sandra, tbm me irrita muito essa mania de acharem que religião, fé (ou falta de) define caráter, as pessoas esquecem que ser ser-humano está acima de tudo isso. Eu costumo achar conversas polêmicas enriquecedoras, mas como vc disse, são necessárias pessoas civilizadas para se ter este tipo de conversa. Bjsss

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  3. Que bom que voces conseguiram chegar nesse ponto do casamento, acho tao bonito e legal quando o casal cresce junto. Acho que quando a gente se livra de pre-conceitos e preconceitos todo mundo so tem a ganhar, quem sabe um dia nos humanos de uma forma geral nao conseguiremos evoluir nesse sentido de sermos mais tolerantes e mente aberta.
    Beijinhos

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    1. Monique, mto obrigada!! Eu concordo com vc, o mundo seria muito melhor se as pessoas fossem mais tolerantes, mas eu admito que não tenho mta esperança nos humanos :( Bjssss

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  4. Que legal ler isso Aline! Aqui em casa a coisa eh parecida (mais ou menos). Bryan eh completamente ateu, mas nao me incomoda nem critica o fato de eu ter fe. Eu nao tenho religiao certa, nasci catolica mas nunca pratiquei, odiava sentar durante a missa quando minha voh me levava (quando conseguia me arrastar), meus pais nunca praticaram tb. Nos ensinaram a rezar, mas nunca nos forcaram a ir a Igreja ou a ter uma religiao porque eles mesmos nao gostavam de ter uma religiao. Eu, como eles, tb nao gosto de seguir uma religiao. Gosto de aprender um pouco sobre cada uma, acho interessante, mas nao gosto da maneira como os representantes de cada religiao interpretam e passam essa interpretacao para outros. Eu sou assim uma pessoa que tem fe (nao tanto como eu gostaria de ter) mas que tem duvidas sobre certas coisas. Sou como meus pais, por via das duvidas eu rezo, acredito numa forca maior, mas muitas vezes me encontro com um pe atras sobre coisas escritas na biblia. Entao acho que eh por eu ser assim metade ateu (posso falar ateu sendo mulher, ou ateia? nao lembro qual o correto) que eu e Bryan nos damos bem. A diferenca 'e que eu acredito numa forca maior, Deus, Universo, seja la o que for, ele nao. Ele eh completamente ateu.

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    1. Nani, eu tbm nasci católica, e felizmente tive a oportunidade e apoio dos meus pais de experimentar e viver religiões diferentes. Eu acho que ter dúvida é super importante, ela geralmente nos ajuda a ser pessoas mais crítica, obediência cega não é comigo. Eu não interpreto a bíblia como um livro escrito por Deus, e sim pelos os homens, então questiono o livro como um todo.E como vários outros livros que gosto, ela tbm tem passagens linda. Não sigo nenhuma religião tbm, mas ainda assim não me considero ateia nem agnóstica, mas tbm não sou religiosa rsrs complexo rsrs Bjsss

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  5. Gostei do post e parabéns pela tolerância de ambos!

    Aqui em casa temos esse problema, ao contrário: eu sou atéia e marido se diz católico (já viu meu pré-conceito, né?! o "se diz" é porque ele é o famoso católico brasileiro, que foi batizado, fez 1a comunhão, mas nunca leu a Biblia, não reza, não frequenta a igreja nem segue os mandamentos da igreja católica...porém, se auto-classifica como "católico"). E sabe, aí que está minha crítica. Na minha opinião, religião não é um buffet (e que fique claro que fé e religião são coisas separadas...é possível ter fé sem ter religião, sendo agnóstico, por exemplo...)

    Acho que, se você diz que religião é importante para você, então você deveria praticar sua religião...não é algo que você pode escolher na hora que lhe é conveniente e descartar o que não lhe interessa (para mim, isso é hipocrisia...) Duas das minhas amigas mais próximas (que até foram madrinhas do meu casamento) são pessoas super religiosas. Ambas são filhas de missionários protestantes e sempre respeitei muito a escolha delas. Elas levam religião a sério, praticando a religião ativamente (frequentam a igreja, as duas "esperaram" a noite de núpcias, tentam seguir os ensinamentos da igreja de forma sensata...porque fica difícil acreditar que alguém no século 21 ainda ache que trabalhar no sabbath é o motivo de pena de morte, como sugere Exodus 35:2). Enfim, religião é um aspecto da vida delas, não é um "after-thought", sabe?! Ah, e que fique claro, que, com essas amigas, não discutimos religião...e assim nos mantivemos próximas há quase 15 anos! :)

    Sempre respeitei muito quem pratica religião e não tenho vontade nenhuma de "convertê-los" para o ateísmo (afinal, se eu acho um saco e falta de respeito comigo quando tentam me "convencer" que sou incompleta porque não creio em Deus e não tenho fé, também acho ofensivo, e acharia hipócrita da minha parte, tentar convencer alguém que religião e fé são "balelas"...) Mas me incomoda muito quando as pessoas se dizem ter uma religião mas não são informadas sobre a própria religião (e muito menos a praticam...que, infelizmente, é a grande maioria dos católicos jovens brasileiros que conheço...)

    E aí que está a parte que me incomoda: marido é católico, mas desde que o conheço (janeiro de 2006), não frequenta missa/confissão, nunca pegou uma Bíblia para ler, fora do contexto de uma missa de casamento/batizado/1a comunhão... Como atéia, já li a Bíblia umas 3-4 vezes (de cabo a rabo, acho que li apenas 2 vezes), e tb já li o Alcorão (ambas leituras foram curiosidade...acho importante entender religiões no contexto cultural/antropológico). Fico muito irritada quando ele vem com papos de "temos que batizar nossos filhos" e eu pergunto "por que?" e a resposta dele é "porque sim/é tradição/porque eu sou católico", mas não consegue me explicar POR QUÊ! (e eu que tenho que acabar explicando para ele o significado do batismo, que é para livrar a criança do original sin, que pode ser feito em qualquer idade, não precisa ser feito com bebê...veja só a ironia da situação!)

    Tento argumentar que prefiro que NOSSOS FILHOS escolham sua própria religião, optando por serem batizados ou não...ao invés de ter essa escolha imposta neles...se meus filhos quiserem ser judeus, muçulmanos, budistas, protestantes, quero que eles escolham, não acho certo nós dois impormos esta decisão sobre eles...

    Enfim...parabéns para vocês que conseguiram encontrar um equilíbrio para este dilema...aqui em casa, o equilíbrio é uma guerra fria: melhor não falar sobre o assunto...(mas um dia, acho que isso será inevitável, né?! ;)

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    1. Helen, eu super entendo o que vc comentou sobre coerência e o sobre seguir ritos qua na verdade nem condiz com o resto das atitudes da pessoa. Eu fui batizada na igreja católica, mas meus pais me deram o direito de escolher entre fazer comunhão ou não, e eu preferi não fazer. Eu não me considero parte de nenhuma religião, exatamente pq não cnseguiria ser coerente com tudo que ví até hoje. Foi invitável imaginar a cena de vc explicando sobre batismo para o seu esposo e não rir. Como vc, tenho diversos amigos que são religiosos praticantes, e não vejo nada de errado com isso, o que me incomoda mesmo é pré-conceito! Espero que a guerra fria por aí se resolva logo :) Bjsss

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  6. Primeira vez no seu blog, e de cara com esse post maravilhoso.
    Acho que o brasileiro em si è mais religioso a respeito de outras culturas.
    Meu marido, que è italiano, "se diz ateu". Digo isso pois, ele frequentava a igreja quando pequeno, e assim do nada decidiu nao acreditar mais em Deus.
    E a justificativa dele foi que a "ciencia" fez ele desacreditar (nem cientista ele è... è um programador de PLCs rs).
    Mas enfim... eu nao provo de convencer ele da minha fè, mas faço ele vivenciar ela atraves do mover de Deus na minha vida.
    Faço questao de que a minha fè seja uma coisa leve a ponto dele questionar: "Se isso faz tao bem a ela, entao farà bem a mim tb".
    Nao tenho intençao de mudar meu marido e a sua "nao-crença", mas oro para que Deus nos preserve sempre em harmonia e quem sabe um dia toque o seu coraçao tambèm.
    Um beijo

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    1. Carolina, mto obrigada e bem vinda ao blog!! Meu marido cresceu em uma casa onde nada sobre religião foi sequer conversado, toda a percepção dele foi de idéias vendidas por outras pessoas!! O mais importante é que mesmo com crenças diferentes, vc e seu esposo vivem em harmonia e os dois se respeitam!! Bjss

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  7. Muito Legal seu post. Eu não me considero religiosa, mas sem duvida alguma sou uma cristã ( seguidora do cristianismo, protestante) de muita fé ....amo a Biblia, . Porém como estudiosa da Biblia e das demais ciência, tenho plena consciencia de que a Biblia que chegou até a nós sofreu ao longo dos anos adaptaçoes e mudanças. Ou seja, tem que lembrar disto pra não virar fundamentalista.
    Mas de verdade de peito aberto, acho que respeitar o outro, a fé ou a ausência de fé, é uma questão de educação, e acredito que no casamento isto pode sim gerar conflitos, mas também pode ser uma excelente oportunidade pra se quebrar preconceitos.

    Modéstia a parte, mas, as pessoas sempre se surpreende ao conviver comigo e ver a mistura de uma fé forte e praticada aliada ah uma total aceitação do outro do jeito que ele é , eu procuro ao máximo que eu posso não julgar, não cobrar as pessoas...

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    1. Lia, eu admiro profundamente quando uma pessoa é religiosa e de fato pratica amor e tolerância, como vc!! Felizmente eu cresci cercada de pessoas que dividem a mesma opinião que vc, e talvez isto tenha me tornado tão tolerante!Bjssss

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  8. Graças eu nunca tive problema nesse campo... mas eu nasci católica e sou simpatizante com o espiritismo. Mas tb não sou devota. Gosto das coisas que são ditas, fazem mais sentido com a minhas experiências de vida. Respeito todas as religiões, desde que não me forcem a pregá-las sobre mim.

    Kisu!

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    1. Bah, eu sou assim tbm, eu não gosto de ser "forçada" a nada!! Bjsss

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  9. Boa tarde, Aline. Cheguei ao seu blog após muito ler sobre casamentos e religiões diferentes. Infelizmente estou passando por uma fase difícil no casamento justamente por essas questões. Conheci meu marido há 4 anos, na época ele era evangélico praticante e eu católica praticante também, líder de grupos de música, integrante de equipe de liturgia, etc. Com apenas 3 meses de namoro ele, por livre e espontânea vontade, começou a frequentar a igreja católica comigo, inclusive, cantando nas missas. Há uma semana ele me disse que estava voltando pra igreja evangélica e que nunca mais faria 'nenhuma reza' comigo, muito menos me levaria até a igreja. Tudo, aparentemente, sem motivos. Tentei conversar, mas ele foi absurdamente grosso e saiu de casa. Estamos separados há poucos dias, pois diz ele que se o nosso casamento for atrapalhar a religião dele, que vamos nos separar. Enfim, uma reviravolta inesperada, sem explicação e totalmente ignorante. Uma coisa é certa, eu amo meu marido. Porém, não vou me sujeitar a ouvir ofensas porque ele resolveu mudar tanto e tão de repente. Sorte de vocês, Aline, conseguirem lidar bem com essa situação tão delicada! Meu slogan de hoje é: perdi meu marido para a igreja evangélica :(

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  10. Poxa Poliana, eu sinto mtissimo pelo que vc esta passando! Eu acho bastante injusto que ele culpe vc por uma decisao que ele tomou sozinho! As religioes diferentes vao atrapalhar se ele continuar sem se comunicar :( Eu nao acho que existe formula magica, e na minha opiniao, vc esta certissima em n permitir que ele te ofenda e falte o respeito com vc. Sabe, eu nao acho que foi a igreja evangelica que tomou seu marido, mas a interpretacao que ele faz dela, ou que alguem fez para ele e ele comprpoua ideia! Te desejo mta forca neste momento, paciencia e que as coisas se resolvam da melhor forma para vcs dois!! Bjsss

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  11. Obrigada pela força, Aline. Sua frase definiu tudo: não foi a igreja evangélica que tomou meu marido, mas a interpretação que ele faz dela. Desde que escrevi aqui estamos separados e ele continua irredutível. Se achando em condições de fazer imposições. Enfim, acredito que não haja volta. Ainda assim, obrigada pela sua atenção. Bjo grande!

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    1. Poxa, Poliana, sinto mto mesmo por esta transformção tão triste do seu marido!! Bjss e mto força por aí!

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