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Showing posts from May, 2012

Arma=Segurança?

O Post da Tacia , me inspirou a escrever sobre a minha opinião sobre armas. Como já comentei antes, tenho opinião sobre tudo. Ficar em cima do muro não faz parte da minha personalidade, e eu tenho uma opinião muito forte com relação à posse de armas. Entendam, eu não tenho medo de arma. Sei atirar, já atirei diversas vezes, e sempre convivi com arma. Mesmo assim, sou veemente contra as pessoas portarem armas. Cresci em uma casa com armas. Desde muito cedo, por necessidade, aprendi a atirar. Meu pai é Policial Militar, e por trabalhar disfarçado, vivemos algumas situações extremas. Sempre precisamos ter armar localizadas em lugares estratégicos em nossa casa, então esconder arma nunca foi algo viável na nossa família. Em uma casa com 3 criançcas, alguns podem pensar que este era um problema, mas não foi o nosso caso. Meu pai adotou uma filosofia que funcionou muito bem comigo e minhas irmãs. Ele sempre acreditou que curiosidade era o grande problema, e por isso desd

Antecipação

Quando me mudei para Cleveland, conheci um grupo muito bacana de pessoas que viraram minha família americana. Me mudei para cá sozinha, e em pouco tempo já conhecia um grupo que são meus amigos até hoje. Passei por alguns bocados, e estas pessoas ficaram do meu lado à cada minuto. Eu tinha um trabalho, tinha minha roommate querida, e uma vida social rsrs Após alguns anos, já adaptada em Cleveland, me mudei para Ann Arbor. Me vi sem emprego, sem meus amigos e em uma cidade que não tinha ideia de como era. Aí as pessoas pensam, vc não passou por isso quando se mudou para Cle?? Não, ter um emprego fez uma grande diferença para mim. Além de poder estar ganhando meu dinheirinho e ter uma rotina, o hospital era enorme e me possibilitava contato com os mais variados tipos de pessoas. Com isso, era mais fácil para uma pessoa extramente tímida fazer amigos. Enfim, mudei para Ann Arbor e fiquei desempregada por quase um ano!! Não tendo um lugar para conhecer pessoas, fazer vin

Será que hoje fariam sucesso?

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Tenho visto várias pessoas comentarem sobre o chocolate Kit Kat que voltou a ser vendido no Brasil (ok, muitos nem sabem que ele já foi vendido no passado, e hoje e o tratam como uma novidade). Pois bem, o suposto sucesso que o bendito chocolate está fazendo nos dias atuais, me fez pensar em outros produtos americanos que se arriscaram no Brasil mas acabaram falindo. Será que agora que o Basil está muito mais americanizado, estes produtos seriam sucessos?? 7Up! - quando eu bebia refrigerante, eu bem gostava da Seven Up, mas a vida dela no Brasil não foi mto longa!! From Google Images KFC- Aparentemente os fraguinhos fritos do coronel arriscaram negócios no Brasil em várias épocas diferente. Eu não gostava deles no Brasil, e também não gosto aqui. From Google Images Coca-Cola de cereja - Essa é mais nova, eu nunca gostei!! Aliás, nãoo bebo Coca-Cola desde os meus 12 anos de idade, então nunca experimentei a com um toque de cereja. Lembro que minha irmã adorava, mas

Decisões difíceis

Como já citei por aqui algumas vezes, marido está fazendo a residência médica. Por conta do cotidiano dele, morte e vida, desempenham grande papel nas nossas conversas diárias. Especialmente em meses como o que ele está agora, no setor de UTI adulta. Em meses mais "complicados" como este, o assunto morte, passa a ser corriqueiro. Conversamos sobre isto durante o jantar, durante nosso "pillow talk", e até mesmo no banho. O que muita gente considera como assunto mórbido e depressivo, para ele é uma realidade do dia a dia, e como esposa, passa a ser minha realidade também. Acho que seria muito egoísmo da minha parte que não deixasse ele compartilhar o dia a dia dele comigo, só pq é sobre um assunto "pesado". Sinto que nossas conversas são necessárias para ele. O ajuda a aliviar um pouco a tensão. Eu estou sempre disposta a ouvir, seja lá o que for, e se ele quiser uma opinião, estou sempre disposta a falar (Talvez este seja um dos meus maiores

Nem lá nem cá

Sempre fui chata com relação a escrita. Sempre li muito, o que contribuiu para que eu tivesse um vocabulario mais amplo, e arrisco dizer de qualidade ;) Então me mudei para o EUA, e como nunca havia feito aula de inglês eu precisei limpar minha mente por muito tempo do português para que o inglês se tornasse mais natural e não que eu ficasse traduzindo as coisas antes de falar. Neste tempo que mudei para cá, o Brasil também mudou várias regras ortográficas :( Junta tudo isso, com uma leitura em português bastante limitada. Hoje me sinto no limbo... Ainda cometo alguns erros de inglês e o meu português está ficando cada vez mais precário. Pois é, leio os meus textos e muitas vezes fico com vergonha  :( A ordem das frases nem sempre estão da forma correta. Muitas vezes vejo uma composição de frase no estilo americano, no meu texto em português... E os acentos ortográficos?!? Vergonha total, nem sei mais o que vale ou não vale... Não é que não consigo me comunicar ou me faz

Último update

20 dias pós cirurgia, e posso dizer que estou praticamente 100%. Parei o pain killer super forte (Vicodin a cada 4 horas). Agora estou com uma dose meio alta de Ibuprofeno, mas vou tentar diminuir para o fim desta semana. Parei a medicação para enjôo, e não estou mais enjoando quando me alimento. Não consigo comer de tudo. Carne eu ainda não arrisquei. Comida apimentada, ácida ou crocante, sem chances ainda. Estou com uma super vontade de beber um super copo de suco de laranja, mas ainda não dá. Se matar no sorvete, como praticamente todos dizem que devemos fazer, não é uma prática que consigo fazer efetivamente. Meu freezer está cheio de sorvete, e ás vezes eu como um pouco para amortecer a goela quando a dor aperta, mas do contrário, quase sem sorvetes na minha dieta. Ainda estou comendo muito menos que o que estava acostumada, pq meu estômago não aguenta (mas isto é bom, eu andava comendo igual uma porquinha hehehe). Não sinto fome, ás vezes me sinto fraca, mas muito melhor

Exclusividade

Como todos sabem, meu nome é Aline. Nome de origem francesa bastante comum no Brasil :) Mamis escolheu este nome por conta da música francesa Aline, que acabou sendo traduzida(?!) na voz do Agnaldo Timóteo. Não acho que hoje em dia o nome Aline é tão popular quanto era na época que nasci. Minha gente, sempre cresci cercada de Alines rsrsr Amo o meu nome, mas admito que era que nem calcinha hahahaha Lembro que lá pelos meus 18 anos, fiz uma prova de concurso, e na minha sala havia 40 e poucas Alines. Um menino chegou na porta da sala e chamou "Aline", a sala inteira virou e começamos a rir! Nunca vou esquecer esta cena! No Brasil, nunca tive problemas das pessoas errarem meu nome, afinal, nome simples e que todo mundo já ouviu na vida rsrs. Apesar de ser um nome bem popular na década de 80 e 90, este foi um nome que foi meio caindo em desuso, afinal a única Aline (que me recordo) na teledramaturgia global (rsrs) foi a Aline interpretada por Giulia Gam na nov

Mal acostumada. Será?!

Este processo todo de tonsilectomia me fez confirmar uma coisa, morar longe da minha família é uma grande merda hehehe Sei que várias pessoas moram longe da família e estão mais do que acostumadas e adaptadas a passarem por coisas médicas sem ter eles por perto, mas os eventos da minha cirurgia foram uma tortura tanto para mim quanto para a minha família. Já fiquei doente várias vezes desde que moro no EUA, mas é a primeira vez que vivi algo desta magnitude. Por conta disso, a tonsilectomia foi a prova dos dez para ver que não somos muito bons em ficar longe em momentos delicados. Vamos a dinâmica da minha família :) Para todo mundo entender, minha família é daquelas que se um passa mal, todo o resto vai para a casa da pessoa para que ela não precise se preocupar com mais nada, além de melhorar. Um exemplo: Quando meu sobrinho estava com 9-10 meses de idade, minha irmã (que não é a mãe) escorregou na escada com ele no colo. Ela tentou protegê-lo de todas as formas qu

Após tonsilectomia

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Hoje completa 13 dias que fiz minha cirurgia, e finalmente estou com condições de escrever!! Gostaria de agradecer à todos que deixaram mensagens tão carinhosas... Muito obrigada pelo carinho, pelos votos de melhoras, pelos emails... Enfim, por toda a preocupação, obrigada de coração! Finalmente aprendi pq dizem que é melhor fazer esta cirurgia quando se é criança. Quanto mais novo, menos ligações nervosas nós temos nesta área, e consequentemente, menos dor no processo de recuperação. Outro fator que altera no processo de recuperação, é a forma que as tonsilas estavam conectadas à sua garganta. Aparentemente, nem todos temos os mesmo tipo de conexão, e quanto mais ligada ao músculo da região a tonsila está, maior será a dor que vc vai sentir no seu processo de recuperação. Por conta desta individualidade, algumas pessoas têm um pós operatório tranquilo, enquanto outras sofrem bastante. O meu caso, bom, o meu caso foi um pesadelo :(. O dia da cirurgia foi super tranqui